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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

sem título (por enquanto)

Saudade é a liberdade 
do pensamento
é grito no escuro,
a dor o lamento.
O fim de tudo e 
um novo começo. 
Um é surdo o 
outro desatento 
Tudo é mudo, 
nada é ouvido. 
O silêncio é agudo    
e o grito silenciado
parece absurdo, mas
o brado é calado!


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Olhar Fechado

Fechou os olhos e começou avistar
coisas que nunca havia visto antes
percebeu isso quando passou a observar
o quanto a realidade estava distante.
Já não tinha mais confiança no que olhava
criou asas e aprendeu voar, nada mais o detinha!
O cego voltou a enxergar!
Estourou as correntes que o prendia!!!
Requereu sua liberdade, adquiriu conhecimento
Descortinou a realidade, mas descobriu o tormento!.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sem vontade de dar título, talvez isso mude!

Deito a luz do luar
Após conversar com você
Fecho os olhos pra lhe encontrar
E os abro para te ver
Sensação boa de relembrar
No ato de escrever
Cenas que gosto de registrar
Para nunca esquecer
O quanto é bom celebrar
O amor que tenho por você!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Sem título

Assim se foi
deixando tudo para trás
da sua mente arrancou
lembranças de uma noite fugaz.

Correr atrás dos sonhos
foi prioridade naquele momento
saiu e deixou tudo no esquecimento

Infelizmente assim tinha de ser
olhando bem de perto,
nem tinham muito a ver.

Mas em sua mente
as coisas ainda dariam certo,
todo dia senta na escada
e espera com ansiedade
quem um dia lhe ensinou
o que é saudade! 







sábado, 5 de janeiro de 2013

APARTE

De peito rasgado 
coração partido
um pra cada lado 
sentimento perdido 

Observou inanimado 
com olhar ressentido 
quis juntar os pedaços,
mas não via motivo.

Não tinha mais laços 
somente o abismo 
não dividiam o espaço 
apenas os gritos. 

Acabou o diálogo
só restou-se o lamento 
não há comunicação,
nem sentimento.  
      

 
 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Fim de Tarde

 Enquanto assistia as crianças correndo, uma borboleta me surpreendeu com algo que faz parte de sua natureza, sim, ela estava voando, batendo asas, borboletando! Olhei para o inseto, movimentando-se entre as correntes de ar, parei e dei asas, não para ele, pois ele já as tinha, mas para minha imaginação.

 Pus-me quieto, em um canto, e mergulhei num imaginário no qual realidade e ficção se misturaram. Visitei lugares inimagináveis, conheci pessoas inesquecíveis, tive paixões intermináveis e amores desprezíveis. Venci minhas fraquezas, encarei meus medos, tornei-me forte, mais e tão forte que fui capaz de reconhecer todas as minhas fragilidades. 

 Por um instante pensei que aquela tarde nunca acabaria... Somente quando a criança que corria em torno do sol terminou sua volta foi que pousei na terra, olhei para o chão e lá estava, caída, completamente paralisada, nem o vento movia suas asas. 

Então, logo, percebi que a  borboleta tinha partido, a tarde havia acabado e as crianças haviam dormido.         

domingo, 16 de dezembro de 2012

Amora

Olá querida!
Pela vigésima vez
Você celebra a vida
Hoje é seu dia,
essa sua data,
Lá fora o sol brilha
e a lua é de prata.
Seu sorriso me traz alegria
E seu abraço me afaga
o que mais eu quero
senão você, como, minha...
Amada